Australiano recebe descargas elétricas para criar 'esculturas'
Médico usa o próprio corpo e eletricidade doméstica para criar imagens inusitadas.
Um médico australiano e físico amador cria imagens inusitadas usando raios de alta voltagem e o próprio corpo em sua casa, numa zona rural do interior da Austrália.
Com um aparelho chamado bobina de tesla - um transformador que gerar alta tensão - Peter Terren transforma energia elétrica doméstica em um raio super potente que pode chegar a 500 mil volts, formando as "esculturas elétricas".
As fotografias de suas obras são colocadas em seu site, http://TeslaDownUnder.com/.
A carga elétrica passa pelo corpo de Terren, que usa uma camada de folhas de alumínio do tipo usado em construções por baixo da roupa para protegê-lo de choques. O alumínio conduz a eletricidade até o solo sem provocar desconforto no médico.
Em outras obras, Terren fica dentro de gaiolas de metal, para evitar o contato elétrico.
"Este é meu hobby, nada mais", disse Terren à BBC Brasil. "Minha família não se preocupa mais porque faço isso há anos. Eles só não gostam se afetar o sinal da TV", brinca ele.
Na sua mais recente obra, o médico se inspirou na famosa escultura de bronze O Pensador, do francês Auguste Rodin, rebatizando-a de Pensador Moderno.
Para criá-la, Terren recebe uma carga de 200 mil volts de eletricidade no corpo, que o transforma numa faísca humana durante cerca de 15 segundos.
Intensidade da corrente
"O mais perigoso não seria a alta voltagem usada, mas sim uma corrente com intensidade acima de 10 milhões de amps, o que não ocorre no caso de Terren pois ele usa correntes de baixa intensidade", explica o supervisor da faculdade de física da Universidade da Austrália Ocidental, Jayjay Thesan, que dá suporte técnico às experiências do médico.
"Não é perigoso porque ele faz com muita segurança e sem envolver ninguém", afirma ele.
Terren disse que, como não tem vizinhos - pois mora numa zona rural na cidade de Bulbury, Estado da Austrália Ocidental - assusta apenas os cangurus nos arredores cada vez que experimenta uma novidade.
Eu me descrevo como um "artista de alta voltagem", disse ele.
O médico, que se diz um "estudante do primeiro ano de física que abandonou a faculdade", explicou que quanto mais alta a voltagem, mas facilmente a eletricidade passa pelos objetos.
"Se a voltagem for alta o suficiente, passa pelo ar e o ioniza, formando as correntes de raios, como vemos nas fotos".
"Sou muito cuidadoso. Nunca recebi grandes choques", comentou.
Uma das obras mais visitadas no site de Terren é Proteção contra ladrões de carros, onde o australiano aparece conectando uma bobina de tesla no teto do carro, formando um anel elétrico em volta do veículo.
No entanto, a experiência que Terren descreveu como a "mais aventureira" foi na piscina.
O médico entrou na água e recebeu raios elétricos na cabeça, protegida por um chapéu de lata com alumínio. "Pareceu perigoso, mas foi muito seguro. Não faço nada perigoso. Não gosto de correr riscos".BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Médico usa o próprio corpo e eletricidade doméstica para criar imagens inusitadas.
Um médico australiano e físico amador cria imagens inusitadas usando raios de alta voltagem e o próprio corpo em sua casa, numa zona rural do interior da Austrália.
Com um aparelho chamado bobina de tesla - um transformador que gerar alta tensão - Peter Terren transforma energia elétrica doméstica em um raio super potente que pode chegar a 500 mil volts, formando as "esculturas elétricas".
As fotografias de suas obras são colocadas em seu site, http://TeslaDownUnder.com/.
A carga elétrica passa pelo corpo de Terren, que usa uma camada de folhas de alumínio do tipo usado em construções por baixo da roupa para protegê-lo de choques. O alumínio conduz a eletricidade até o solo sem provocar desconforto no médico.
Em outras obras, Terren fica dentro de gaiolas de metal, para evitar o contato elétrico.
"Este é meu hobby, nada mais", disse Terren à BBC Brasil. "Minha família não se preocupa mais porque faço isso há anos. Eles só não gostam se afetar o sinal da TV", brinca ele.
Na sua mais recente obra, o médico se inspirou na famosa escultura de bronze O Pensador, do francês Auguste Rodin, rebatizando-a de Pensador Moderno.
Para criá-la, Terren recebe uma carga de 200 mil volts de eletricidade no corpo, que o transforma numa faísca humana durante cerca de 15 segundos.
Intensidade da corrente
"O mais perigoso não seria a alta voltagem usada, mas sim uma corrente com intensidade acima de 10 milhões de amps, o que não ocorre no caso de Terren pois ele usa correntes de baixa intensidade", explica o supervisor da faculdade de física da Universidade da Austrália Ocidental, Jayjay Thesan, que dá suporte técnico às experiências do médico.
"Não é perigoso porque ele faz com muita segurança e sem envolver ninguém", afirma ele.
Terren disse que, como não tem vizinhos - pois mora numa zona rural na cidade de Bulbury, Estado da Austrália Ocidental - assusta apenas os cangurus nos arredores cada vez que experimenta uma novidade.
Eu me descrevo como um "artista de alta voltagem", disse ele.
O médico, que se diz um "estudante do primeiro ano de física que abandonou a faculdade", explicou que quanto mais alta a voltagem, mas facilmente a eletricidade passa pelos objetos.
"Se a voltagem for alta o suficiente, passa pelo ar e o ioniza, formando as correntes de raios, como vemos nas fotos".
"Sou muito cuidadoso. Nunca recebi grandes choques", comentou.
Uma das obras mais visitadas no site de Terren é Proteção contra ladrões de carros, onde o australiano aparece conectando uma bobina de tesla no teto do carro, formando um anel elétrico em volta do veículo.
No entanto, a experiência que Terren descreveu como a "mais aventureira" foi na piscina.
O médico entrou na água e recebeu raios elétricos na cabeça, protegida por um chapéu de lata com alumínio. "Pareceu perigoso, mas foi muito seguro. Não faço nada perigoso. Não gosto de correr riscos".BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
(extraído do MSN notícias, em 22/04/2009)
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